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terça-feira, 13 de março de 2012

Interseções entre planos (método geral)


Primeiro vamos explicar porque é que a intersecção entre dois planos é uma reta. Então vamos pegar numa mesa (plano A) e manda-a contra uma parede (plano B) o resultado será um vinco horizontal na parede (podem dizer que se mandarem a mesa de canto apenas vão ter um ponto na parede, mas em geometria os planos são infinitos, e nem a mesa nem a parede o são). Em geometria descritiva esse resultado chama-se reta de intersecção (no mundo real chama-se um rol de problemas por isso nada de mesas contra a parede). Podem experimentar com 2 folhas de cartolina e assumindo que as folhas de cartolina, ou de papel, são infinitas e não são paralelas o resultado será sempre uma reta, a reta de interseção.

Posto isto, podemos dizer que as interseções entre planos se dividem em 3 subcategorias (poderiam ser outras, mas estas são as minhas):
  • Quando os traços dos planos se cruzam, vamos chamar-lhe o método geral
  • Quando os traços dos planos não se cruzam (ou cruzam-se mas fora do papel)
  • Quando um ou ambos os planos estão definidos por retas


O método geral diz-nos que na interseção dos traços horizontais dos planos vamos ter o traço horizontal da reta de interceção, e que na intersecção dos traços frontais dos planos vamos ter o traço frontal da reta de interseção.

Com a obtenção destes dois traços está definida a nossa reta.

Podemos resumir do seguinte modo:


(não esquecer que H2 e F1 estão sempre no eixo do x)

 fácil não é?


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