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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Axonometria oblíqua - rebatimento de um plano axonométrico

Anteriormente já falamos das axonometrias, dos seus usos e aplicações, e, nessa altura falamos sobre as perspectivas ortogonais (isométrica, dimétrica e trimétrica ou anisométrica), agora vamos falar das perspectivas oblíquas.

Relembro (e espero estar só a relembrar) que nas perspectivas cavaleiras os eixos axonométricos x e z ou y e z são perpendiculares, fazem 90º e nas perspectivas militares os eixos perpendiculares são sempre o x e y, mas, com as devidas alterações, o método de rebatimento é idêntico.

Neste caso iremos tratar especificamente de uma perspectiva cavaleira

1.º passo - marcação dos eixos.
Os ângulos dos eixos são marcados segundo os dados do exercício (tendo em atenção que o eixo z é vertical, o x para a esquerda e o y para a direita).

2.º passo – fazer uma perpendicular ao eixo axonométrico que iremos rebater.Neste caso vamos rebater o plano axonométrico xy. Devemos fazer a perpendicular (x’r) para o lado que não interfira com o desenho final.
3.º passo – fazer uma paralela ao outro eixo axonométrico do plano axonométrico que iremos rebater.
Como iremos rebater o plano axonométrico xy, vamos usar o nosso eixo y (que já se encontra rebatido) e fazer uma paralela a ele (xr) e assim teremos o plano xy rebatido. De notar que o desenho rebatido ficará para o lado inferior direito do O.
4.º passo – fazer uma projectante com o ângulo indicado.
Neste caso as projectantes fazem 60º com o plano axonométrico. Iremos então marcar, num sitio qualquer (há quem prefira marcar logo uma medida), os 60º com o eixo de x verdadeiro até “bater” na perpendicular ao x (x’r). Importante relembrar que o ângulo das projectantes é sempre marcados com o eixo que estamos a rebater e que as projectante são uma medida de redução, então a distancia do O será sempre maior no x’r do que no x.
5.º passo – passar a medida do x’r para o xr.
Com o bico do compasso no O abrir até à marcação feita pela projectante no x’r e traçar até ao xr (é agora que poderia fazer sentido usar logo uma medida).

6.º passo – marcar a recta de afinidade (d).Unindo o ponto onde começamos a marcar a projectante e o ponto no xr temos a recta de afinidade (d). esta recta é importante pois reduz o traçado do contra rebatimento.
Com o plano axonométrico rebatido e com a nossa recta de afinidade marcada já poderemos marcar os pontos e fazer a nossa figura em verdadeira grandeza.

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