é esta a forma de protesto dos professores contra a passagem à mobilidade especial e ao aumento do horário de trabalho, segundo publicado no Diário de Notícias.
Entre 11 e 17 de junho, o calendário de protestos é bastante ocupado: De 11 a 14, os sindicatos propõem que os professores façam greve a todos os serviços de avaliações. Para o dia 15 está agendada uma manifestação nacional em Lisboa e para o dia 17 uma greve geral que irá implicar com a realização do exame nacional de Português, exame obrigatório para todos os alunos do 12º ano.
"Não se venha pedir aos professores que metam a cabeça no cepo para que a cortem" afirma Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof). A decisão do plano de protesto foi aprovada ontem por nove organizações sindicais, incluindo a Fenprof que é a mais representativa. De fora ficou apenas a Federação Nacional da Educação, afeta à UGT, que concordou em juntar-se à manifestação de 15 de junho mas ainda não decidiu se irá aderir à greve.
As medidas de reivindicação, nomeadamente a greve às avaliações e aos exames, já estavam em cima da mesa desde março. No que diz respeito às avaliações, Mário Nogueira diz que "há abertura para continuar". O secretário-geral da Fenprof afirma ainda que nunca os sindicatos tinham convocado um "calendário de luta" com "esta sequência e dureza" e explica que só o fazem agora devido à gravidade das medidas anunciadas pelo Governo.
"Esta poderá ser a maior luta de sempre: vivemos uma situação excecional que exige ações excecionais", acrescenta. A única forma de fazer os sindicatos recuarem é através da garantia de que nenhum professor vai passar à mobilidade especial e de que o horário de trabalho se mantém nas 35 horas semanais.
Ou seja, nem o previsível descontentamento de alunos e pais fará com que os professores de demovam da sua causa. Mário Nogueira anunciou ainda que serão pedidas reuniões às duas confederações de pais e a todas as federações distritais, bem como às associações de estudantes, com o intuito de discutir o futuro da escola pública.
Jorge Ascenção, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais espera que se encontre uma solução que "não prejudique os alunos e as suas famílias", uma vez que a greve às avaliações implica que os estudantes podem não ir para os exames nacionais sem conhecer as suas notas letivas.
Sobre a legalidade da greve aos exames, Mário Nogueira diz que não existe qualquer obstáculo. Em 2005, quando a ministra da Educação era Maria de Lurdes Rodrigues, o paralisação convocada deu origem a uma batalha legal tendo o Tribunal Administrativo dado razão ao Governo em 2007. O adiamento dos exames tinha implicações "devastadoras na planificação das férias de milhares" e de um novo calendário, tendo em conta as candidaturas ao ensino superior, concluiu o tribunal.
Entre 11 e 17 de junho, o calendário de protestos é bastante ocupado: De 11 a 14, os sindicatos propõem que os professores façam greve a todos os serviços de avaliações. Para o dia 15 está agendada uma manifestação nacional em Lisboa e para o dia 17 uma greve geral que irá implicar com a realização do exame nacional de Português, exame obrigatório para todos os alunos do 12º ano.
"Não se venha pedir aos professores que metam a cabeça no cepo para que a cortem" afirma Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof). A decisão do plano de protesto foi aprovada ontem por nove organizações sindicais, incluindo a Fenprof que é a mais representativa. De fora ficou apenas a Federação Nacional da Educação, afeta à UGT, que concordou em juntar-se à manifestação de 15 de junho mas ainda não decidiu se irá aderir à greve.
As medidas de reivindicação, nomeadamente a greve às avaliações e aos exames, já estavam em cima da mesa desde março. No que diz respeito às avaliações, Mário Nogueira diz que "há abertura para continuar". O secretário-geral da Fenprof afirma ainda que nunca os sindicatos tinham convocado um "calendário de luta" com "esta sequência e dureza" e explica que só o fazem agora devido à gravidade das medidas anunciadas pelo Governo.
"Esta poderá ser a maior luta de sempre: vivemos uma situação excecional que exige ações excecionais", acrescenta. A única forma de fazer os sindicatos recuarem é através da garantia de que nenhum professor vai passar à mobilidade especial e de que o horário de trabalho se mantém nas 35 horas semanais.
Ou seja, nem o previsível descontentamento de alunos e pais fará com que os professores de demovam da sua causa. Mário Nogueira anunciou ainda que serão pedidas reuniões às duas confederações de pais e a todas as federações distritais, bem como às associações de estudantes, com o intuito de discutir o futuro da escola pública.
Jorge Ascenção, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais espera que se encontre uma solução que "não prejudique os alunos e as suas famílias", uma vez que a greve às avaliações implica que os estudantes podem não ir para os exames nacionais sem conhecer as suas notas letivas.
Sobre a legalidade da greve aos exames, Mário Nogueira diz que não existe qualquer obstáculo. Em 2005, quando a ministra da Educação era Maria de Lurdes Rodrigues, o paralisação convocada deu origem a uma batalha legal tendo o Tribunal Administrativo dado razão ao Governo em 2007. O adiamento dos exames tinha implicações "devastadoras na planificação das férias de milhares" e de um novo calendário, tendo em conta as candidaturas ao ensino superior, concluiu o tribunal.
in Dinheiro Vivo
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