Como no caso anterior apresento o diagrama de corpo livre (D.C.L.) que servirá de base para a nossa exemplificação. Novamente, já se encontram enumerados todos os esforços não havendo necessidade de cálculos.
Um diagrama deste tipo vai sempre buscar os dados às forças aplicadas. Vamos utilizar o mesmo método. Começando sempre da esquerda para a direita vamos colocar a 1ª força aplicada, 8 KN. Sempre no sentido da força, neste caso para cima (sentido positivo).
Aqui é diferente do caso anterior (cargas concentradas), pois neste caso temos uma força aplicada de 4KN por cada metro (e o sentido dessa força é negativo, para baixo). Então será isso que irá acontecer, o nosso gráfico irá descer 4KN por metro…
No final o que iremos ter será uma recta com um declive de -4 (por metro). O que irá dar no final dos 4 metros os -8 KN (a descida total foi de 4KN/m x 4 m=16KN ).
Para terminar o gráfico bastará aplicar a ultima força no sentido da mesma (8KN, para cima).
E obtemos um diagrama deste tipo.
Este foi um exemplo simples, como o anterior, mas poderá ser aplicado em todas as cargas distribuídas.
Agora para quem tem matemáticas, uma maneira simples de relacionar os diagramas de corpo livre com os diagramas de esforços transversos é não esquecer que a função dos D.C.L. é a derivada da função dos D.E.T. Assim neste caso temos que a função dos D.E.T. é:
f(x)=8-4x (equação de 1º grau)
(numa qualquer maquina gráfica irão obter um gráfico semelhante ao indicado).
Agora derivando esta função temos que:
f’(x)=-4 (constante)
Esta função será o gráfico do D.C.L. (tendo em conta que o gráfico das forças aplicadas para baixo é negativo).
Então se a f(DCL) é a derivada de f(DET) então temos que f(DET) é a primitiva de F(DCL), e como tal, sabendo o D.C.L. poderemos saber logo o gráfico da função dos D.E.T., independentemente do grau da função. Mas esta matéria desenvolveremos noutra altura.
Sem comentários:
Enviar um comentário