Exemplo de uma ilustração (axonométrica) do IKEAAlgumas aplicações usuais da axonometria são as perspectivas dos interiores das habitações, perspectivas de pormenores construtivos, como coberturas, instalações hidráulicas, eléctricas entre outras, e perspectivas de peças de design, como mobiliário e outro equipamento.
- Axonometria oblíqua (perspectivas: militar e cavaleira);
- Axonometria ortogonal (perspectivas: isométrica, dimétrica e trimétrica ou anisométrica).
Devemos usar o lado do triangulo que está assente no plano axonométrico que queremos rebater (neste caso o xy).
3.º passo – marcar os pontos X’r e Y’rFazendo para isso uma paralela ao eixo que não estamos a rebater (neste caso o z).
4.º passo – dividir o segmento X’r Y’r ao meioPara isto devemos utilizar o compasso.
5.º passo – fazer um semi-circulo (para o lado do “O”)Ponta seca do compasso no centro do segmento X’r Y’r, abrir até X’r (ou Y’r) e riscar.
6.º passo – prolongar o eixo que não estamos a rebater para marcar o “Or”
7.º passo – fazer os eixos axonométricos rebatidosRiscar do X’r ao Or teremos o eixo xr, riscar do Y’r ao Or teremos o yr.
Não esquecer que para rebater qualquer outro plano axonométrico bastará seguir estas instruções, com as respectivas correcções ao nível dos pontos utilizados. Estas instruções são independentes da axonometria ortogonal utilizada, não interessa se é isométrica, se é dimétrica ou trimétrica, o processo é sempre o mesmo. E existem outros modos de rebater os planos axonométricos, mas este parece-me o mais fácil de utilizar e de aplicar, pelo menos os meus alunos assim o dizem, mas se estiverem interessados noutro qualquer método de rebatimento, farei os possíveis para o explicar aqui.


Para terminar o gráfico bastará aplicar a ultima força no sentido da mesma (8KN, para cima).
E obtemos um diagrama deste tipo.
Este foi um exemplo simples, como o anterior, mas poderá ser aplicado em todas as cargas distribuídas.
Regra 1 – O contorno é sempre visível.
Regra 2 – O ponto mais longe do eixo de x (na outra projecção) é sempre visível, logo todas as rectas e arestas que passam por ele também são visíveis.
Regra 3 – O ponto mais perto do eixo de x (na outra projecção) é sempre invisível, todas as rectas e arestas que passam por ele também são invisíveis, excepto se infringirem alguma das regras anteriores.


Concluímos assim estas visibilidades e as invisibilidades. Novamente menciono que estas regras são falíveis (por vezes resultam soluções erradas), são apenas uma ajudar para ajudar na visualização, e devemos sempre procurar perceber como é que se encontra a figura no espaço e deste modo traçar as visibilidades e as invisibilidades . 
Como não existem forças aplicadas não há qualquer variação do diagrama.
Quando chegamos a 1m temos uma força aplicada de 10KN no diagrama vamos indicar essa força, novamente com a direcção da força (para baixo) e com a intensdade da força (10 KN). O resultado no diagrama será: 7,5KN-10KN=-2,5KN (o 10KN é negativo porque a força é para baixo).
Não existem, novamente, forças aplicadas, logo não há variação do diagrama.
No final da barra temos aplicada uma força de 2,5KN (para cima), a qual vai ser representada no diagrama.
E este exemplo apesar de simples pode ser aplicado para quaisquer cargas concentradas.