A proposta de revisão curricular foi apresentada pelo governo a dia 12 de
dezembro (de 2011) e estará em discussão pública até 31 de Janeiro (de 2012).
Esta revisão curricular deverá ser aplicada a partir do próximo ano letivo.
Algumas das novidades parecem ser a eliminação da disciplina de Educação Visual e Tecnológica do 2º ciclo do ensino básico propondo a sua substituição pelas áreas curriculares de Educação Visual e Educação Tecnológica/Tecnologias da Informação e da Comunicação, desaparecimento da Formação Cívica do 10º ano e o desaparecimento de uma das disciplinas de opção no 12º ano sem ser acompanhado pelo reforço da carga horária de nenhuma outra disciplina.
Salientei o que penso serem alguns problemas desta proposta, mas secalhar o principal problema está na redução da "dispersão curricular, centrando mais o currículo nos conhecimentos fundamentais".
Primeiro: com um currículo tão focado onde ficará a exprimentação, e se não se exprimentar na escola onde e quando é que se exprimenta? Segundo: o que são conhecimentos fundamentais? Compreendo a importância das disciplinas de português e de matemática (e nos dias de hoje andam muito mal tratados), mas para um advogado, para um escritor, para um designer de que serve, por exemplo, a derivação ou primitivação de funções (secalhar para estas senhores este tipo de conhecimentos não são considerados fundamentais).
No documento da proposta há um endereço (revisao.estrutura.curricular@mec.gov.pt) para onde se podem enviar sugestões acerca da revisão curricular. Por motivos óbvios, seria boa ideia as pessoas interessadas enviarem sugestões. E objeções.
Pode consultar o documento completo aqui.
Algumas das novidades parecem ser a eliminação da disciplina de Educação Visual e Tecnológica do 2º ciclo do ensino básico propondo a sua substituição pelas áreas curriculares de Educação Visual e Educação Tecnológica/Tecnologias da Informação e da Comunicação, desaparecimento da Formação Cívica do 10º ano e o desaparecimento de uma das disciplinas de opção no 12º ano sem ser acompanhado pelo reforço da carga horária de nenhuma outra disciplina.
Salientei o que penso serem alguns problemas desta proposta, mas secalhar o principal problema está na redução da "dispersão curricular, centrando mais o currículo nos conhecimentos fundamentais".
Primeiro: com um currículo tão focado onde ficará a exprimentação, e se não se exprimentar na escola onde e quando é que se exprimenta? Segundo: o que são conhecimentos fundamentais? Compreendo a importância das disciplinas de português e de matemática (e nos dias de hoje andam muito mal tratados), mas para um advogado, para um escritor, para um designer de que serve, por exemplo, a derivação ou primitivação de funções (secalhar para estas senhores este tipo de conhecimentos não são considerados fundamentais).
No documento da proposta há um endereço (revisao.estrutura.curricular@mec.gov.pt) para onde se podem enviar sugestões acerca da revisão curricular. Por motivos óbvios, seria boa ideia as pessoas interessadas enviarem sugestões. E objeções.
Pode consultar o documento completo aqui.